Libido é multifatorial. Isso quer dizer que tudo na sua vida pode afetar sua libido, tanto seu corpo físico, seus hormônios, seu sono; mas também seu humor, o stress, sua sensação de segurança ou perigo na relação amorosa, seu trabalho, os filhos, entre mil outras coisas.

Libido é relacionada com como essa mulher se vê no mundo, qual a relação dela com o seu corpo, quais seus sonhos e seus objetivos. Onde a vida dela a trouxe e qual era a expectativa de onde sua vida a levaria. Ela é feliz?


Tratar baixa libido envolve um comprometimento da médica e da paciente muito maior do que uma dosagem hormonal. Tratar baixa libido com testosterona sem olhar pra tudo isso é uma ótima forma do médico falar que “está fazendo sua parte” e de perpetuar o mito do corpo defeituoso da mulher que “não está funcionando” porque não quer sexo, mas que pode ser “consertado” com um comprimido.

Baixa libido tem sim tratamento, mas não é uma pílula que você toma uma vez por dia, é um trabalho de olhar para as coisas que realmente estão causando essa baixa energia, investigar quais são os estressores que estão roubando essa energia que antes você usava para transar.

Nesse vídeo do meu canal do YouTube eu explico como eu gosto de pensar sobre essa queixa e como eu faço essa avaliação no consultório para tentar entender para onde foi a libido que essa mulher antes dedicava às atividades sexuais.

Dra Amanda Loretti estudou medicina na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e foi nessa mesma instituição que realizou suas residências médicas em Obstetrícia, Ginecologia e Medicina Fetal. Depois de formada ainda realizou especialização em Ginecologia Endócrina e hoje em dia atua principalmente em obstetrícia humanizada, ginecologia e sexualidade. Atende presencialmente em seu consultório em São Paulo, ou via telemedicina. 

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