O medo da dor é muitas vezes o que limita a escolha por um parto vaginal. Principalmente se levarmos em consideração a sociedade e o país em que vivemos, que demoniza o parto normal e o coloca, muitas vezes, como algo desnecessário e incômodo.

“Porque passar um parto doloroso se você pode agendar sua cesariana?” – contém ironia

Esse assunto é muito complexo e não é o tema central desse texto; mas como consequência de gerações que têm se afastado da fisiologia do corpo feminino, que é parir pela vagina, temos, hoje, mulheres morrendo de medo da dor do parto, ao ponto de optarem por um procedimento cirúrgico de grande porte, com um pós-operatório muito mais doloroso, maior risco de morte materna e de complicações respiratórias do bebê: a cesariana.

É sobre esse medo da dor do parto e o que podemos fazer para minimizá-la e controla-la, caso seja esse o desejo da mãe, que eu quero falar com vocês hoje.

Parto natural é diferente de parto vaginal. Enquanto um parto vaginal é o parto no qual o bebê sai pela vagina, com ou sem intervenções, o parto natural é aquele parto em que não é realizada nenhuma intervenção durante o processo. No parto natural não é aplicada nenhuma analgesia, nenhuma medicação e não é feito nada artificial. A mulher está livre, sem intervenções, parindo naturalmente.

O benefício do parto vaginal em relação à cesariana, tanto para a mãe quanto para o bebê, existe pela via de parto por si só. Portanto um parto vaginal com anestesia é melhor para ambos do que uma cesariana. Não necessariamente você precisa parir de forma NATURAL para ter essas vantagens.

Quais são os tipos de anestesia / analgesia que existem atualmente para serem usados no parto vaginal? Quando podemos indicar essa anestesia? Quais os riscos? Ela atrapalha o andar do parto? A mãe consegue se movimentar com a analgesia? Quanto tempo dura?

Essas e outras perguntas eu respondo em um vídeo que eu vou deixar aqui em baixo do meu canal no YouTube sobre esse tema!!

A resolução para uma mulher que não aguenta mais a dor do parto não é a cesariana, é a analgesia de parto.

Dra Amanda Loretti estudou medicina na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e foi nessa mesma instituição que realizou suas residências médicas em Obstetrícia, Ginecologia e Medicina Fetal. Depois de formada ainda realizou especialização em Ginecologia Endócrina e hoje em dia atua principalmente em obstetrícia humanizada, ginecologia e sexualidade. Atende presencialmente em seu consultório em São Paulo, ou via telemedicina. 

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