O DIU de cobre é um método anticoncepcional não hormonal, de longa duração e altíssima efetividade para prevenir gravidez e que está no mercado há décadas. Além de possuir uma taxa de falha do método muito baixa (Índice de Pearl uso habitual 0,8, enquanto a pílula, por exemplo, tem um Índice de Pearl uso habitual de 3), ele não tem nenhum efeito colateral sistêmico porque não possui nenhum hormônio e, portanto, não causa nenhum sintoma no corpo como um todo, o que é comum nos métodos hormonais.

No Brasil, o SUS disponibiliza o DIU de cobre para toda a população e o uso do DIU de cobre, no sistema público, complementar e particular, é grande responsável por um controle da fertilidade de qualidade, seguro e que age por até 10 anos.

Nos últimos anos apareceu no mercado de anticoncepcionais de longa duração um novo DIU não hormonal, que é o DIU de cobre com prata. Esse DIU tem duração de 5 anos, é um pouco mais caro que o DIU de cobre, mas, no geral, tem a mesma efetividade e mecanismo de ação, sendo, portanto, muito parecido com o DIU tradicional.

Com o uso desse novo DIU não hormonal, surgiu a hipótese de se ele poderia ser uma alterativa para as pacientes que, com a inserção do DIU de cobre, apresentavam um desconforto maior na menstruação, com aumento da quantidade de sangue e de cólica. Surgiu esse boato disseminado tanto entre os médicos quanto entre as pacientes de que o novo DIU causaria menos esses efeitos colaterais no útero. Mas isso é verdade?

No vídeo abaixo eu explico o que a ciência, até o momento, tem a dizer sobre essa questão!!

Dra Amanda Loretti estudou medicina na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e foi nessa mesma instituição que realizou suas residências médicas em Obstetrícia, Ginecologia e Medicina Fetal. Depois de formada ainda realizou especialização em Ginecologia Endócrina e hoje em dia atua principalmente em obstetrícia humanizada, ginecologia e sexualidade. Atende em seu consultório, que fica localizado na Vila Mariana, em São Paulo. 

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