Eu acredito em uma ginecologia de enaltece o corpo feminino, que confia que nosso organismo é sábio e que serve como auxílio para um empoderamento do corpo e não que atrapalha esse processo.
A medicina atual, muitas vezes, segue um caminho de patologização do corpo, particularmente do feminino, que nunca está certo ou adequado.
É hormônio demais causando espinha, hormônio de menos causando diminuição da libido, ciclos menstruais que devem ser milimetricamente calculados, controlados e “corrigidos” e um corpo que não sabe parir.
A escolha de quem te acompanha na vida como sua gineco pode ter uma influência de aumentar essa pressão social negativa nesse corpo “falho”, ou pode ter o efeito contrário, de educar sobre como o corpo é sábio, e como cada sintoma, característica, qualidade dele tem um propósito e um motivo.
Dessa forma, muitas vezes a minha sugestão vai ser uma mudança de hábito ou de interpretação, mudança de visão e educação sobre nossos corpos de mulher e não um remédio ~milagroso~ que resolverá seus problemas com pílulas.
Pode ser que essa abordagem mais holística não seja o que você procura, e tudo bem.
Você precisa passar com alguém que lide com a saúde de uma forma similar ao que você acredita.
Dra Amanda Loretti estudou medicina na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, e foi nessa mesma instituição que realizou suas residências médicas em Obstetrícia, Ginecologia e Medicina Fetal. Depois de formada ainda realizou especialização em Ginecologia Endócrina e hoje em dia atua principalmente em obstetrícia humanizada, ginecologia e sexualidade. Atende presencialmente em seu consultório em São Paulo, ou via telemedicina.